E esse é um cuidado essencial para quem está em tratamento.
Mas por que não pode?
Algumas medicações usadas no tratamento do câncer deixam a pele mais sensível. Portanto, qualquer contato com o sol pode ter efeitos mais intensos. É o que os médicos chamam de hiperpigmentação pós-inflamatória.
Muita gente não associa, mas a queimadura de sol é um tipo de inflamação. E a reação para quem toma essas medicações é um aumento na produção de melanina, o que causa manchas mais escuras do que em pessoas que não tomam essas medicações.
E quem faz radioterapia?
Desde já, também evite tomar sol. A própria radioterapia pode causar efeito colateral na pele. É a radiodermite. Os principais sintomas são vermelhidão na pele, pequenos ferimentos com secreções e queda de cabelo. Com a exposição ao sol, eles tendem a se agravar.
E com imunoterapia e hormonioterapia?
Do mesmo modo, o organismo também está sensível. Logo, também não é aconselhado a exposição ao sol.
O que fazer?
Antes de tudo, o protetor solar é um grande aliado SEMPRE, não só para quem está em tratamento. Porém, antes de comprar, consulte seu médico para entender qual o melhor topo de filtro solar para você.
Nesse sentido, existem dois tipos de filtro solar: com proteção física e com proteção química. E para quem está sensível essas substâncias podem não agir da mesma maneira. Logo, a orientação do oncologista ou do dermatologista podem evitar problemas futuros.
Além disso, quanto menos tempo no sol melhor. Bem como, escolher um horário em que o sol é menos agressivo. Quer dizer, antes das 10h da manhã e depois das 15h.
Outras formas de proteção também são essenciais: chapéu, óculos e roupas que efetivamente bloqueiem a passagem dos raios solares.